sexta-feira, 15 de julho de 2011

Meu. Minha.




É bom dizer que eu tenho e que eu não quero conclusões (sim, ambíguo assim!).
Você não tem ideia (sim, talvez você tenha) do meu medo, do meu receio, de me perder em você, de me perder em todo sentimento que não for originado e alimentado apenas por mim, como quando a gente vê algo lindo e singelo na paisagem urbana e fica feliz, satisfeita; isso é de mim para mim, para comigo. Mas você e eu, é você e é eu, somos nós dois, você sabe. Quando o sentimento é compartilhado, vem das duas partes... Poxa, isso me dá um medo tremendo! Parece que tudo que é meu vai misturar com que é seu e vice-versa, dá uma medo tremendo, novamente, de perde me perder, de perder tudo, inclusive você. Eu tenho medo de destruir a gente por te querer, por te querer comigo, aqui do meu ladinho, aqui dentro daquele orgão pulsante.
Medo, viu? A gente tenta viver fingindo que ele não está bem aqui ao lado ou realmente, profundamente, o enfrentando, cara a cara. E não, não me venha com discursinhos sobre coragem, entendeu? Isso é relativo. Não preciso de pseudo-coragem, nem de coragem como provação... Preciso apenas de coragem para continuar sentindo e não sair correndo sem me despedir, sem me explicar; até porque eu odeio me explicar, é assim e pronto. Me explicar em quê, pra quê?! Ah, não. Não mesmo!
Às vezes é isso mesmo, sentir mais e entender menos.
Mas eu não quero, não quero me perder de mim, de tudo que eu sou, de tudo que eu agrego, de tudo que eu desejo profundamente, de tudo, de tudo que eu sou. Não quero e não vou! Começa por aí.

3 comentários:

  1. Gostei muito do seu blog e dos seus textos. Mescla de sentimentalismo e bom gosto.
    Parabéns!

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  2. Estou seguindo, adorei o blog e tuas escritas... se puder passe lá no meu

    www.onzedatarde.blogspot.com

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  3. Como te sigo menina?
    Não achei.
    Beijoss

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Espero que esteja levando e me trazendo um pouco do intangível!