segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Estrangeira.

A poeta - será que um dia realmente foi poeta? - não sabe mais a palavra, se perdeu talvez.
Tanta coisa se perdeu, nem ela sabe ao certo. "Exatidão" é uma palavra que faz pouco, ou nenhum, sentido nesses, e naqueles, dias. E nos próximos...
Não sabe dizer, não sabe.
Confusão é o que há de mais tangível. Apatia, talvez.

- Onde está o mapa, o "manual de procedimento para o caso extremo 'x'?" Ãhn?! Sabe-se lá onde se escondeu, em qualquer densidade ou superficialidade.

E o problema é com ela, dentro da poeta.

Um comentário:

  1. "O poeta é um fingidor.
    Finge tão completamente
    Que chega a fingir que é dor
    A dor que deveras sente."
    Os versos são de Fernando Pessoa, mas a poesia é de todos que escolhem as palavras pra falar da vida.

    Lindo e inspirador o blog!

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Espero que esteja levando e me trazendo um pouco do intangível!