
Eu não aguento o barulho que as pessoas emitem, eu não aguento a pressão que as pessoas impõem, eu não agüento o lixo emocional que as pessoas produzem, eu não aguento a chantagem emocional que as pessoas fazem, eu não aguento as expectativas que as pessoas projetam. Em mim.
Eu só quero, que seja por hoje, solidão para poder cultivar em paz o individualismo que eu quiser. Por favor, aceitem: eu sou extremamente individualista, a solidão se faz necessária na minha vida. E isso é cíclico. Aceitem-me ou deixem-me ir.
Pouco me importa se apaixonar por alguém, amar alguém... Isso não passa de uma convenção que alguém inventou achando que poderia unir a humanidade e com isso salvá-la. E eu digo: - Porra nenhuma! Eu não acredito nisso, mas crenças são crenças. Eu sou capaz de respeitar o amor, apesar de tudo, mas a maioria de vocês não são capazes de respeitar a ausência dele... Estão sempre numa busca desesperada por amar alguém, ter alguém.
O maior defeito do amor é ser superestimado. Ele não salva nada, não salva ninguém. Somos nossos próprios salvadores, devemos carregar nosso próprio fardo e não esperar que a pessoa que amamos faça isso por nós e vice-versa. Já nascemos inteiros, não precisamos de metade nenhuma... Alma gêmea, cara metade, metade da laranja, tampa da panela, seja lá a babaquice que for: isso é desculpa para pessoas medrosas que não conseguem olhar para as próprias vidas sozinhas. Amor, definitivamente, não é isso; ao menos não é pra mim! É amor ou é bengala, porra?
Eu sou extremamente racional e bastante fria muitas vezes. “Minha cabeça” vem primeiro que “meu coração”. E pouco me importa se eu nunca mais amar um ser masculino, pois a minha vida não depende de amor. Ao contrário de muita gente, eu não sou viciada nesse sentimento, eu não viciada em pântanos emocionais... Essa não é minha válvula de escape. Minha vida não é baseada em sentimentos e toda essa conversa afiada. Minha vida é baseada em fatos, no “ver para crer”.
Chamem-me de fria e racional, posso atender por qualquer um desses nomes; só não chamem-me de calculista, porque definitivamente eu sou letrista. A verdade, a grande verdade, é que eu cansei de negar minha natureza, cansei de achar que o problema é comigo. O fato é que há pessoas emocionais e racionais, eu sou uma pessoa racional. Aceitem-me ou, mais uma vez, deixem-me ir.
Sim, sou explícita. O que eu não demonstro é o que eu, simplesmente, não sinto. Não procurem emoções disfarçadas em minhas entrelinhas, pois todo sentimento que eu nutro pelas pessoas é esse que vocês veem. Se não o veem é porque ele, simplesmente, não existe.
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Pela última vez: parem de esperar amor/atitudes/posicionamentos/ajuda/companhia de mim, pois tudo que eu posso oferecer já está aí e se isso não for o bastante, lhes garanto que nunca será. É o último aviso: parem de me cobrar/pressionar ou eu vou SUMIR, porra! Depois não digam que foi inesperado ou que (olha que novidade!) se decepcionaram comigo... Pro inferno essa merda toda.